segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

41% de gravidezes em Nova York acabam em aborto

41% de gravidezes em Nova York acabam em aborto

Artigo traduzido por Raimundo Santos


A taxa de aborto da cidade de Nova York é 41% maior do que o dobro da média nacional, de acordo com estatísticas da secretaria de saúde da cidade. Esses números levaram a um encontro de líderes Cristãos e  judaicos em Manhattan, incluindo o arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, que clamou por uma redução do número de gravidezes abortadas.

"Temos de fazer mais do que apenas nos indignarmos sobre estas terríveis estatísticas," argumentou Dolan, em uma conferência de imprensa, na última quinta-feira. "Convido todos a nos unirmos para tornar o aborto uma raridade."
 
New York Catholic Archbishop Timothy Dolan
O Arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, fala durante uma conferência de imprensa sobre um recente estudo da Secretaria de Saúde da Cidade de Nova York, revelando que 41% de gravidezes na cidade acabam em aborto.
 
Em 2009, mulheres em Nova York abortaram 87.273 gravidezes, segundo dados divulgados no mês passado. O maior número de abortos foi, de longe, praticado por mulheres negras, seguido das hispânicas, mulheres brancas e asiáticas. A taxa nacional de aborto é de 19%.

Joan Malin, presidente da Planned Parenthood (Controle Familiar) da cidade de Nova York, divulgou uma nota informando que gravidezes não-planejadas são prejudicadas pelo acesso a informação, controle de natalidade, educação sexual e violência do parceiro.

Embora surpreendentemente alto, os números de abortos da cidade de Nova York são menores do que os da década anterior. Em 2000, aconteceram 94.466 abortos na cidade, segundo o jornal The New York Times. E em 1988, a taxa de aborto foi de 46%, de acordo com a ABC News.

"Pela primeira vez em meus felizes 21 meses como nova-iorquino - normalmente com muito orgulho - fico constrangido por fazer parte de uma amável comunidade que agora considero minha," disse Dolan.

A conferência de imprensa da última quinta-feira foi organizada pela Fundação Chiaroscuro, uma entidade sem fins lucrativos, cujo presidente, Sean Fieler, apóia iniciativas religiosas e conservadoras. Fieler, um investidor financeiro, patrocina sozinho o grupo, de acordo com o jornal The New York Times.
 
 
Artigo traduzido por Raimundo Santos
 
Original em inglês: 41 percent of pregnancies in New York City are aborted - Aol News

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