sábado, 9 de outubro de 2010

Nossa Senhora e o Islamismo: Plano de Paz Celestial

Nossa Senhora e o Islamismo: Plano de Paz Celestial


Padre Ladis J. Cizik, Blue Army National Executive Diretor

Artigo Traduzido por Raimundo Santos
Original em inglês: Our Lady and Islam: Heaven's Peace Plan
Islamismo

Islam é uma palavra árabe que pode ser definida como “fazer paz.” O Islamismo é a religião fundada por Maomé, que considera o Alcorão como seu livro sagrado. Além disso, o Islamismo aceita o Novo Testamento dos Cristãos e o Antigo Testamento dos judeus como divinamente inspirados. Seguidores do Islamismo são chamados de Muçulmanos e, assim como judeus e Cristãos, acreditam em um só Deus. Mesmo assim, através dos séculos, os Islâmicos têm travado violentas guerras com Cristãos e judeus. Pode parecer que exista pouca esperança para a paz, Entretanto o Plano de Paz Celestial, envolvendo Nossa Senhora, é evidenciado em Fátima, Portugal, assim como também em outras partes do mundo.

Fátima

No passado, os Mouros ocuparam Portugal. O vilarejo de Fátima recebeu o nome islâmico da amável princesa do Castelo de Ourém situado nas proximidades. Ela morreu muito jovem, após se casar com o Conde de Ourém e se converter ao Catolicismo. Ao nascer, ela foi batizada com o nome Cristão de Oureana. E como muitas outras meninas muçulmanas, ela recebeu o nome de “Fátima”, em honra à filha de Maomé. Sobre sua filha, Fátima, o fundador do Islamismo, Maomé, disse: “Ela tem o lugar mais alto no céu... após a Virgem Maria.”

O fato de Muçulmanos de várias nações, principalmente do Oriente Médio, fazerem peregrinações ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, inquieta as autoridades portuguesas. A combinação de um nome islâmico com a devoção à Bendita Virgem Maria é uma grande atração para os Muçulmanos. Deus está escrevendo certo por linhas tortas, conforme veremos. Fátima é parte do Plano de Paz Celestial. É esperança para o mundo.

O Alcorão

No Alcorão, o nome santo da Bendita Virgem Maria é mencionado mais de trinta vezes. Nenhum outro nome de mulher é sequer mencionado, nem mesmo o nome da filha de Maomé, Fátima. Entre os homens, somente Abraão, Moisés e Noé são mencionados mais vezes do que Nossa Senhora. No alcorão, Nossa Bendita Mãe é descrita como “Virgem, sempre Virgem.” A crença Islâmica sobre a virgindade de Maria envergonha as crenças hereges de outros que se consideram Cristãos, mas negam a perpétua virgindade de Maria. Não se enganem sobre isso, há uma relação especialíssima entre a Bendita Virgem Maria e os Muçulmanos!

A Terra Santa

A Terra Santa, há séculos, tem sido campo de batalha entre Islâmicos e Cristãos. Evidência disso são inúmeras igrejas e basílicas que foram construídas pela Igreja, destruída pelos Muçulmanos, reconstruídas pelos Cruzados Católicos, derrubadas novamente pelos seguidores do Islamismo, e assim continua no curso da história. Entretanto, há uma extraordinária exceção: a basílica de Santa Ana, em Jerusalém.

Os Cruzados construíram esta igreja e deram a ela o nome em honra da mãe da Bendita Virgem Maria. Na Cripta da Basílica de Santa Ana, uma imagem de Maria menina é venerada, onde se acredita, seja o local exato do nascimento de Nossa Senhora. A grande reverência deles para com Nossa Senhora impediu os Muçulmanos de destruírem o local de seu nascimento. O fundamento do Plano de Paz Celestial, em Fátima, Portugal, pode ser encontrado na Terra de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Espanha

Quando os Muçulmanos invadiram a Espanha no século VIII, um grande tesouro religioso foi escondido na terra, no alto das Montanhas de Estremadura. Tratava-se de uma imagem muito venerada de Nossa Senhora segurando o Menino Jesus, que foi um presente do Papa Gregório, o Grande, ao Bispo Leander de Sevilha. Após a expulsão da ocupação Moura, a imagem foi desenterrada no ano de 1326, após uma aparição de Nossa Senhora a um humilde pastor chamado Gil. A imagem muito especial de Nossa Senhora foi colocada em um Monastério Franciscano nas proximidades, junto ao “Rio Lobo.”

Os Muçulmanos, durante a ocupação espanhola, haviam dado nome ao rio. O termo Islâmico para “Rio Lobo” é “Guadalupe” (Guada = Rio; Lupe = lobo). Portanto, a famosa imagem Católica na Espanha é conhecida, desde o século IV pelo nome Islâmico de “Nossa Senhora de Guadalupe.”

México

Com a plenitude dos tempos, podemos nos certificar que o Deus Todo Poderoso Sabia que a religião Islâmica se tornaria ameaça ao Cristianismo. Deus também sabia que os missionários espanhóis enfrentariam grande resistência no “Novo Mundo” dos poderosos Indios Aztecas . Os Aztecas adoravam uma serpente de pedra dourada que exigia o sacrifício humano. Era extremamente difícil ganhar almas para Cristo no meio destes selvagens sanguinários. Entretanto, com Deus todas as coisas são possíveis. Nossa Senhora apareceu a um humilde Índio Azteca, convertido com o nome de Juan Diego, em 1531. Ao ser indagada por Juan Diego sobre qual era seu nome, a pedido do bispo local, a resposta de Nossa Senhora, na língua Azteca, incluía as palavras “te coatlaxopeuh” (pronunciado como “te quatlasupe”), significando “aquela que esmaga a cabeça da serpente de pedra.”

Para Juan Diego e seus companheiros Aztecas, esta revelação tinha grande significado, associando-se à miraculosa imagem de Nossa Senhora em pé sobre a “lua crescente,” o símbolo da serpente de ouro do mal. Isso provocou uma avalanche de conversões ao Catolicismo. Entretanto, o Bispo Zumarraga, que era da Espanha, sem dúvida, cometeu um “equívoco celestial”, que um dia pode levar a conversão em massa dos Muçulmanos. Ao ouvido do Bispo espanhol, o nome Azteca de Nossa Senhora, “Te Quatlasupe”, soou exatamente o mesmo que o nome da venerável Madonna da Espanha de nome Islâmico, “Guadalupe.” Portanto, o bispo chamou a Madonna Mexicana de “Nossa Senhora de Guadalupe.” É interessante que o “crescente” também é o símbolo do Islamismo, e que o Santuário de Nossa Senhora da América tem um nome Islâmico.

Batalha de Lepanto

Em 7 de Outubro de 1571, uma grande vitória sobre a poderosa frota turca foi conquistada pelas forças navais Católicas, principalmente da Espanha, Veneza, e Gênoa, sob comando de Don Juan da Áustria. Essa foi a última batalha no mar entre “barcos a remo, que formavam a mais poderosa marinha do mundo, uma força Islâmica com 12.000 a 15.000 escravos Cristãos como remadores. Os navios Católicos eram conduzidos pelo Santo Rosário da Bendita Virgem Maria.

Sabendo que as forças Cristãs estavam em clara desvantagem material, o Santo Padre, Papa São Pio V, convocou toda a Europa para rezar o Rosário da vitória. Sabemos, hoje, que a vitória foi decisiva, impedindo a invasão Islâmica da Europa e evidenciando a Mão de Deus operando através de Nossa Senhora. É sabido que na hora da vitória, São Pio V, que estava a centenas de quilômetros do Vaticano, levantou-se de uma reunião, caminhou até à janela e exclamou com esplendor sobrenatural: “A frota Cristã é vitoriosa!”, e derramou lágrimas de agradecimento a Deus.

O que você talvez não saiba, é que um dos três almirantes no comando das forças Católicas de Lepanto era Andrea Doria. Ele carregava uma pequena cópia de Nossa Senhora de Guadalupe do México na batalha. Esta imagem agora se encontra na Igreja de Santo Stefano, em Aveto, Itália. Poucos sabem que no Monastério de Nossa Senhora de Guadalupe, na Espanha, pode-se ver uma enorme lanterna de guerra que foi capturada dos Muçulmanos na batalha de Lepanto. Em Roma, olhe para o teto de Santa Maria, em Aracoeli, e contemple decorações em ouro tomadas das galeras turcas. No Palácio de Doges, em Veneza, na Itália, pode-se ver uma enorme bandeira Islâmica que é agora um troféu de um navio turco capturado. Na Basílica Maior de Santa Maria, em Roma, próxima à tumba do grande Papa Pio V, até 1965 podia-se ver outra bandeira Islâmica da batalha, quando então foi devolvida a Istambul, para expressar desejo de mútua concórdia e amizade.

O Rosário

Em Lepanto, a vitória sobre os Muçulmanos foi conquistada pelos fiéis que rezavam o Rosário. Mesmo estando em superioridade numérica, os turcos foram totalmente derrotados. O Beato Padre Pio, o Pai Espiritual do Exército Azul, disse: “O Rosário é a arma.”. E como ele estava certo!

A Batalha de Lepanto, no começo, foi comemorada liturgicamente como “Nossa Senhora da Vitória.” Mais tarde, a festa do dia 7 de outubro foi renomeada de “Nossa Senhora do Rosário”, se estendendo à Igreja Universal pelo Papa Clemente XI, em 1716 (que canonizou o Papa Pio V, em 1712).

E assim, voltamos à Fátima, em Portugal, onde Nossa Senhora, ao revelar seu nome, disse: “Eu sou a Senhora do Rosário.” Em Fátima, Nossa Senhora nos ensinou a rezar o Rosário todos os dias. O Céu apresentou seu plano de paz em Fátima e, verdadeiramente, deu esperança ao mundo. Conversões foram prometidas em Fátima: a conversão dos pecadores; a conversão da Rússia; e o que parece ser: a conversão do Islamismo.

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

Artigo Traduzido por Raimundo Santos
Original em inglês: Our Lady and Islam: Heaven's Peace Plan


Extraído da Soul Magazine

© 2001 The Blue Army of Our Lady of Fatima, U.S.A., Inc.

September - October 2001, page 6

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