Fonte: CNN
Bucareste, Romênia (CNN) - Médicos em um hospital romeno, onde cinco recém-nascidos morreram, estavam em outra sala, no que parece, celebrando uma festa, quando o incêndio fatal começou, disse na sesta-feira, a promotoria a cargo da investigação.
Os investigadores receberam informações de que alguém saiu da sala com um bolo de festa, informou o promotor Marius Iacob.
A imprensa romena alega que o corpo médico estava em serviço no momento do incêndio, já no final do dia, celebrando o dia de Santa Maria.
Cinco bebês - dois meninos e três meninas - morreram após sofrerem várias graves queimaduras no incêndio de segunda-feira, no hospital-maternidade em Bucareste. Outras seis crianças estão lutando para sobreviverem, de acordo com um porta-voz do Hospital Infantil Grigore Alexandrescu, onde estão sendo tratados.
O incêndio começou em um fio elétrico conectado à unidade de ar condicionado do CTI, de acordo com conclusões preliminares da promotoria. O fogo logo invadiu a sala, queimando incubadoras e derretendo equipamento médico.
Imagens de câmeras de segurança divulgadas pelo governo na terça-feira mostraram médicos e pais desesperadamente tentando entrar na unidade de tratamento intensivo em chamas, utilizando uma cadeira para quebrar as portas automáticas que somente poderiam ser abertas com um cartão, que ninguém tinha no momento. Segundos depois, a entrada foi tomada pela fumaça.
A temperatura no interior do CTI chegou a mais de 200 graus centígrados, disse Iacob. A investigação revelou que havia somente um cartão para abrir as portas automáticas, e que esse cartão havia sido levado pela enfermeira-chefe, que não estava na unidade no momento do incêndio, informou Iacob.
Os diretores do Giulesti foram suspensos até que a investigação sobre o incêndio seja esclarecida, disse na quarta-feira, Sorin Oprescu, prefeito de Bucareste. Ele ainda acrescentou que foi nomeado um diretor-interino para o hospital. Mulheres grávidas, em trabalho de parto e parturientes estavam entre aquelas que finalmente foram evacuadas do hospital.
Traduzido por Raimundo Santos
Fonte: CNN
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