sábado, 2 de outubro de 2010

Ex-guerrilheira marxista tenta se tornar a primeira presidente do Brasil

Ex-guerrilheira marxista tenta se tonar a primeira presidente do Brasil

Artigo traduzido por Raimundo Santos
Original em inglês: CNN

Leia mais sobre o assunto aqui: Radar Econômico,



Rio De Janeiro, Brasil (CNN) -- As eleições gerais do Brasil neste domingo abrangem todos os níveis governamentais, da presidência à administração local. Mas os olofotes estarão na corrida presidencial, em que uma ex-gerrilheira marxista se prepara para se tornar a primeira presidente do Brasil.

Dilma Rousseff é a sucessora escolhida do presidente Luis Inácio Lula da Silva, que tem 80% de aprovação. O atual presidentel conduziu o Brasil a uma economia globalizada, e seu apoio à candidata está influenciando os eleitores.

"Para presidente, vou votar em Dilma," disse José Mário, morador do Rio de Janeiro. "Não é tanto pela Dilma, mas porque foi o pedido do presidente Lula."

Nas favelas do Rio de Janeiro, moradores apoiam Lula da Silva por ter ajudado mais de 20 milhões de pessoas saírem da pobreza durante seus dois mandatos presidenciais.

O Brasil agora tem a oitava maior economia do mundo, com taxa de crescimento de 7% ao ano, graças ao boom de commodities e políticas de mercado. Alguns brasileiros argumentam que acham que Rousseff dará continuidade aos esforços de Lula da Silva para ajudar os pobres.

São nove candidatos a presidente do Brasil, mas os principais são Rousseff, José Serra, Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio. De acordo com as últimas pesquisas, Roussef é a favorita.

Antes de ser indicada por Lula da Silva, Rousseff era a pouco conhecida ministra da energia do presidente e, posteriormente, Chefe da Casa Civil.

Ela é também conhecida por ser uma ex-guerrilheira marxista no período da ditadura militar mais de três décadas atrás.

Rousseff promete criar mais empregos e melhorar escolas e estradas, apoiada pela descoberta de uma grande jazida de petróleo.

O Brasil ganhará mais atenção mundial nos próximos anos, sediando eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Mas muitos brasileiros e investidores ainda precisam ser convencidos de que Rousseff tem força política para realizar reforma fiscal e maiores projetos de infra-estrutura, a fim de manter a economia em crescimento.


Artigo traduzido por Raimundo Santos
Original em inglês: CNN

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